
Eu já me acostumei a viver muitos anos fora de mim, pensando em coisas que estavam longe. Agora que essas coisas já não existem, continuo dando voltas e mais voltas por um lugar frio, buscando uma saída que não hei de encontrar nunca.
Mesmo assim, com a ilusão inteiramente perdida, eu me deito e me levanto com o mais terrível dos sentimentos... o sentimento da esperança morta.
Apesar de tudo, a esperança me persegue, me ronda, me morde, como um lobo agonizante mas que crava as presas uma última vez.

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