sexta-feira, 23 de janeiro de 2009



F
ogo enche minhas veias enquanto
eu proclamo minha resistência
para os parasitas que trocam de mente
que se alimentam da minha existência.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A esplêndida imagem no decorrer do dia, a mancha borrada ao escurecer. Não, não vou agora. Tenho lembranças e histórias, ambas de forma equilibridada. E tantas promessas a cumprir.
Eu não sei quase nada sobre o mar, muito menos do céu infinito. Uma noite rara, talvez, ao menos, poucas coisas. Quem dera a mim ter um vialão de guerra, e tocar a mais belas notas, mas além da minha cabeça, só tem o céu.
A constante dos inconstantes, despresível dos admiráveis, o sorriso mais belo daquele choro, a lágrima mais triste daquele sorriso. O abraço apertado sobrando espaço, a meia verdade em meio a meias mentiras, a forma de poder e a forma de morrer por nada. O fascínio fascinante, que não fascina a nada. A lucidez no mais profundo delírio, e aquele delírio em meio a lucidez absoluta.
E as vezes ainda, esqueço tudo o que eu fiz.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009



J
á servi da taça de todos os prazeres,e ingeri de todo cálice da fama,e bebo para que as pessoas se tornem mais interessantes,mas ainda morro de sede.
Até no risco tem dor o coração,e o fim da alegria é a trsiteza.Essa viajem não parece uma roubada?e alguem ai sabe o que é a verdade? Já não tenho mas tempo para coisas futéis. Sem mais.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009


Nascemos, vivemos, morremos. Às vezes, não necessariamente nessa ordem. Colocamos as coisas para descansar apenas para ressuscitá-las de novo. Então se a morte não é o fim, no que ainda podemos contar?
Porque não dá para contar com nada na vida. Vida é a coisa mais frágil, instável e imprevisível que existe. Na verdade, só temos certeza de uma coisa na vida: não está acabado até que seja acabado.